Mateus 27.32-66 – Cumprimento da Palavra de Deus – A Salvação chegou

 



Mateus 27.32-66 – Cumprimento da Palavra de Deus – A Salvação chegou

Então, depois de o crucificarem, repartiram as vestes dele, lançando sortes, [para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica deitaram sortes]” Mateus 27.35.

O Rei veio para salvar a vida das pessoas, mas eles não querem a vida salva, querem os bens salvos, o poder. Aquele povo queria um rei como Davi, para fazer guerra e destruir o Império Romano e dar glória a Judá novamente, porém, o Rei prometido por Deus, veio para salvar a vida, veio para que não fossemos condenados pelo pecado, para nos livrar da morte eterna, e eles preferiram o pecado à reconhecer os erros e serem salvos. Hoje, muitos que se dizem crentes agem como aqueles sacerdotes e povo que vivenciou os milagres, preferem ideologias distorcidas à verdade e Palavra de Deus. Eles condenariam Jesus à cruz hoje novamente e fazem isso com as atitudes deles.

A crucificação foi o cumprimento da promessa de que Cristo seria nosso salvador, levando nossos pecados. Ele se fez pecador para morrer em nosso lugar, dando sua vida para nos salvar. As pessoas não querem entender isso, que Jesus deu a própria vida no lugar da nossa.

Os judeus, naquela época não entenderam que o Rei prometido por Deus, o Messias, veio para salvar a vida da condenação eterna, e não para fazer guerra. Eles queriam um novo Davi, que lutaria contra os inimigos e restauraria a glória de Israel.

Jesus, o Messias, restaurou a Israel; a nova Jerusalém, é a cidade que receberá os santos, aqueles que aceitaram a Cristo como Salvador, porém, é uma nova cidade, no céu, onde habitaremos juntamente com o Pai eternamente. Não aqui na terra.

As pessoas hoje, não querem abrir os olhos e entendimento para compreender que a vida que Jesus salva, é a nossa vida eterna, após o período que viveremos aqui na terra. A vida espiritual, que é refletida pelas atitudes que temos aqui na vida material. Jesus veio para salvar o espírito do homem, que após a morte, seguiria para o inferno devido ao pecado, pois, contaminados pelo pecado, estávamos separados de Deus. Nem todos os homens caminham no caminho do Senhor, e muitos achavam difícil, porém, Jesus veio e se fez carne para nos mostrar que não é difícil viver os ensinamentos de Deus, pelo contrário, é fácil e satisfatório, nos traz paz e bênçãos, e nos dá a vida, a vida que uma vez nos foi tirada pelo pecado quando Adão pecou.

Jesus sofreu a morte em nosso lugar, mesmo tendo pedido a Deus que se fosse possível, para o cálice ser passado, porém, que a vontade do Pai fosse feita. Jesus, como parte da Trindade, sabia que a única maneira de salvar o homem, seria morrendo no lugar dele. Ele, então dá sua vida por amor a nós. Ele sofreu como homem, todas as dores que aquele momento proporcionava.

A cruz era a morte mais horrível da época, onde a pessoa, pregada ou amarrada no madeiro, sentia todas as dores que o corpo podia e não conseguia aguentar. Um relato médico uma vez sobre a crucificação explicava que, a pessoa crucificada sofria de falta de ar devido o diafragma estar comprimido pela forma que o corpo estava na cruz, com os pés pregados e não firmados em algo, assim, o corpo ficava caído sobre os pés em vez de firmado, o que prejudicava diretamente o diafragma, comprimindo esse órgão e prejudicando a respiração. Sabemos que os dois presos que estavam ao lado de Cristo no Gólgota, estavam amarrados, Jesus, porém, fora pregado na cruz, Ele sentiu a dor dos pregos perfurando sua carne, sentiu o sangue vertendo das feridas, foi dado a Ele vinagre para beber, seu corpo ficou sem firmeza para se sustentar, Ele não tinha nem mesmo como se segurar para tentar aliviar a dor que sentia. Ele fora chicoteado e açoitado antes de ser pregado na cruz, usava uma coroa de espinhos que fora colocada em sua cabeça e com uma cana ainda bateram n’Ele fazendo os espinhos entrarem em sua carne.

Nós não conseguimos imaginar o sofrimento real que Cristo sofreu. Ele já sabia que passaria por tudo aquilo, tanto que Ele pede ao Pai que se possível aquele cálice passasse d’Ele, porém, Ele não desistiu de nós!

Muitos blasfemaram e zombaram de Jesus, diziam que se Ele era o Filho de Deus, que descesse da cruz, Ele podia não só descer da cruz, como também invocar o exército celestial para o proteger daqueles homens e soldados, mas, Jesus não desistiu de nós, Ele permaneceu firme e fiel a promessa de redimir o homem do pecado até o fim. E sentiu tudo isso como homem carnal, cada dor, cada gota de suor misturada ao sangue, o calor do dia, a falta de ar, as dores e sensações do corpo sendo torturado, açoitado, perfurado, tudo isso Jesus sentiu como homem, como nós sentiríamos se fosse conosco, e Ele passou por tudo isso por amor a nós!

Jesus, assim como nós hoje, se sentiu desamparado na cruz. Ali, naquele momento, Ele era um homem, sentindo toda a vergonha, humilhação, dores, falta de ar, desespero pelo que estava enfrentando.

E os que iam passando blasfemavam d’Ele, meneando a cabeça e dizendo: Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedificas, salva-te a Ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz.” Mateus 27.39-40.

Aqueles homens não entendiam que o santuário que Jesus falou era o corpo. Nós somos o templo do Espírito Santo. Quando recebemos e aceitamos Cristo como salvador, o Espírito Santo faz morada em nós. Em nosso coração. É o Espírito Santo que fala conosco, que nos orienta, adverte quando estamos prestes a errar, o poder o Espírito Santo queima em nós quando estamos errando. Quando lemos a Palavra de Deus, é o Espírito Santo que nos faz sentir a presença do Senhor e fala conosco. Somos a morda d’Ele. Jesus queria dizer que o santuário a ser destruído, seria o corpo, que contaminado pelo pecado, deveria ser destruído para ser reedificado. Jesus, quando pregava alertou sobre ser levantado da terra, ou seja, Ele seria levantado pregado na cruz, todos o veriam, o corpo carnal que fora contaminado pelo pecado, porque Ele se fez pecador para nos salvar, seria destruído – açoitado, torturado, perfurado – e após três dias, seria reedificado – ressuscitado.

O sofrimento de Jesus foi como um homem. Sentiu todas as nossas dores. Ele sentiu a dor de ser traído por amigos, de ser abandonado por quem confiava, de ser humilhado por aqueles que Ele ajudou, de ser blasfemado e acusado injustamente por algo que não fez, sentiu a humilhação de ser zombado, ele recebeu cuspe pelo caminho que trilhou até o Gólgota. Viu pessoas rindo da situação humilhante e dolorida que Ele estava passando, sentiu a dor de preferirem libertar um criminoso a libertar um inocente. E ainda assim, Ele não desistiu de nós.

A outros salvou; a si mesmo não pode salvar. Rei de Israel é Ele; desça agora da cruz e creremos n’Ele; confiou em Deus, livre-o Ele agora, se lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.” Mateus 27.42-43.

Quantas vezes nós não ouvimos isso quando estamos passando por dificuldades?

As pessoas dizem, “não crê em Deus? Por que Deus deixa você passar por isso? Cadê o seu Deus para te ajudar agora?

Jesus também ouviu isso, mas Ele sabia que havia um propósito em tudo aquilo, salvar a humanidade!

Muitas vezes, nós mesmos perguntamos a Deus, por que isso está acontecendo?

O que eu fiz parar enfrentar isso?

Mesmo  sabendo que não devemos questionar assim, pois agimos como pessoas ímpias que não creem em Deus, por vezes, questionamos ao Senhor para que possamos entender o que está acontecendo. A verdade, é que quando questionamos a Deus, devemos fazer isso com o coração aberto para compreender se há algo errado em nossa vida ou conduta que está resultando naquela consequência que estamos enfrentando, mas também, precisamos ter o entendimento de que, assim como Jó, que foi usado para mostrar que Deus sempre é fiel para com quem é fiel, nós também, muitas vezes somos usados para testemunhar da fé e do poder de Deus em nossa vida para que outras pessoas sejam atingidas.

Jesus, embora sofrendo tanto, ainda pediu ao Pai que perdoasse aqueles homens porque eles não sabiam o que estavam fazendo. Por vezes, nós também não sabemos o que estamos fazendo, mas temos Cristo, para olhar e interceder por nós junto ao Pai e pedir que o Senhor nos perdoe por sermos ignorantes (falta de sabedoria), porque não sabemos o que estamos fazendo. Porém, a partir do momento que recebemos a Cristo como Salvador, e o Espírito Santo habita em nós, somos alertados dos erros. Quando fazemos algo, o Espírito Santo nos alerta e adverte, temos então, a chance de nos arrependermos, pedirmos perdão e Jesus, intercede por nós junto ao Pai, que nos perdoa se em nosso coração houver a sinceridade do arrependimento.

Mesmo em momentos desesperadores, nunca estamos sós. Deus sempre está ao nosso lado. Olhando e cuidando de nós, mesmo que pareça que estamos abandonados, desamparados,  deixados de lado, nada disso acontece, Deus está sempre ao nosso lado.

Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mateus 27.46.

Jesus, como homem naquele momento da cruz, também se sentiu desamparado, embora soubesse que o Pai estava ali com Ele. Jesus sabia que venceria a morte, e mesmo com toda dor e sofrimento, não desistiu de nós. Suportou a cruz. Mas também, se sentiu desamparado. Jesus nos mostrou que mesmo sabendo que venceria aquele momento, devido ao sofrimento que sentia, se sentiu desamparado pelo Pai. Ele sentiu o mesmo que nós quando enfrentamos situações que não sabemos como suportar. Mas, Cristo nos mostrou, que ser fiel até o fim, mesmo em meio ao sofrimento e tribulação, nos traz a recompensa, a benção junto ao Pai.

De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito. E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados.” Mateus 27.50-52.

A criação chorou a morte do Filho de Deus. A Terra chorou a morte do Príncipe da Paz. A criação se revoltou ao ver que o Criador foi condenado por aqueles que Ele criou. Ele foi desprezado por aqueles que criou e amou tanto, ali, naquele momento, Ele deu a vida para salvar da morte eterna a humanidade, porém, a Terra, conhecendo seu Rei, chorou a sua morte tão sofrida.

Assim temos que ser, precisamos nos revoltar e sofrer quando o mundo blasfema de Deus, temos que sentir a dor que Jesus sente ao ser desprezado por aqueles que Ele tanto amou e deu a vida para salvar, mas que em troca em vez de receber o respeito, recebe blasfêmia. Devemos nos sentir e agir como a Terra agiu e sentiu quando viu Cristo ser morto. Falar do amor de Deus é o nosso propósito, porém, lutar pelo nosso Deus é nosso dever. Não podemos nos calar diante das zombarias e blasfêmias que vemos acontecer todos os dias, não podemos nos calar diante de tudo que temos visto o mundo fazer para denegrir a imagem do Senhor Jesus. Quando nos calamos, estamos consentindo com os atos errados. Precisamos mostrar que somos filhos de Deus também.

Pedro ao negar Jesus, ele se arrependeu amargamente  e alcançou o perdão, porém, Judas, não teve o arrependimento, ele somente sentiu remorso e se escondeu, fugiu, não enfrentou a situação e tirou a vida por não suportar o que fez e por não reconhecer que precisava se humilhar diante do Pai para pedir perdão.

Quando nos calamos diante das blasfêmias e zombarias que fazem contra nosso Deus, estamos agindo como Judas, nos escondendo. Precisamos agir como Pedro, que reconhece o erro, se arrepende, pede perdão e se mostra filho de Deus. Pedro foi morto, anos depois, por pregar o evangelho da salvação, por pregar que Jesus Cristo é o salvador. Pedro não teve mais medo de mostrar quem ele era e a Quem ele servia, pois, ele sabia que Cristo estava com ele a todo momento, mesmo nos mais difíceis e assustadores.

E nós? Como temos agido? Nos escondido do mundo ou temos mostrado ao mundo quem somos e a Quem nós servimos?

Ora, o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente Este era Filho de Deus.” Mateus 27.54.

Quando temos atitudes de Cristo, as pessoas nos reconhecem como filhos de Deus.

Ao verem o testemunho da Terra em chorar e clamar a tristeza pela morte do Filho de Deus, aqueles homens reconheceram que Jesus era o Filho de Deus. Eles reconheceram que cometeram um ato horrível contra o Criador.

Quando somos fieis ao Senhor, mesmo enfrentando tantas situações e dificuldades, ao final, com o resultado dessas situações, as pessoas reconhecem que somos filhos de Deus pelas nossas atitudes. Deus sempre nos ajuda e nos abençoa, e quando somos fieis, Ele nos faz alcançar a solução de tudo, e quando isso acontece, as pessoas ao nosso redor reconhecem que Deus sempre esteve conosco.

O Senhor não nos desampara, mas usa a nossa vida para mostrar aos outros que quando somos fieis, não importa quão terrível é a tribulação, nós venceremos porque Deus está conosco.

No dia seguinte, isto é, o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus perante Pilatos e disseram: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, quando ainda vivo, afirmou: Depois de três dias ressurgirei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia; para não suceder que, vindo os discípulos, o furtem e digam ao povo: Ressurgiu dos mortos; e assim o último embuste será pior que o primeiro” Mateus 27.62-64.

Aqueles sacerdotes e fariseus sabiam que tinham matado alguém inocente e após verem o que aconteceu quando Jesus expirou, eles temeram que Jesus ressuscitasse e o povo percebesse que tinha sido manipulados a cometer pecado contra o Filho de Deus. Por isso o desespero e medo. Hoje é assim, vemos muitos manipularem as pessoas, para que elas concordem com o erro, fazem de tudo para calar e parar aqueles que estão corretos e buscam a justiça. Tudo isso para que esses que estão no “poder” não percam esse poder. Querem continuar manipulando as pessoas para seus próprios benefícios, impondo o erro, a perversidade, a falsidade, a injustiça, e quando pessoas se levantam para combater esses homens malignos, são perseguidas e até ameaçadas de morte, e muitos levam o povo a desejar a morte de pessoas que buscam e lutam pelo certo, manipulam o povo a desejar permanecer no erro.

Precisamos alertar as pessoas, pregar a verdade, viver a verdade e testemunhar do amor de Deus, testemunhar da justiça de Deus. Orar pelo povo, pelas nações, para que a justiça de Deus prevaleça.

Não podemos deixar que o sacrifício de Cristo na cruz seja em vão, precisamos dizer ao mundo que Jesus é o Salvador e lutar para que as pessoas não sejam manipuladas pelo maligno.

Só Jesus salva, não há outro meio ou caminho, Jesus é o Salvador, o único Senhor.

Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14.6.

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