Livro de Jonas - Capítulo 4 - O egoísmo de querermos a salvação para nós somente
Texto base: Jonas 4.1-11
“Mas isso desagradou
extremamente a Jonas, e ele ficou irado. Jonas 4.1”.
Jonas se irou porque aquelas pessoas se converteram e Deus
decidiu não destruir mais a cidade. (O egoísmo em ter a salvação somente para
si e os israelitas, pois Jonas assim como muitos naquele tempo – e ainda hoje –
acham que a salvação não pode ser para todos).
Jonas reclamou que o Senhor é um Deus bondoso (verso
2), e pediu para morrer, Jonas preferiu
morrer do que ver aquela cidade salva.
O profeta se sentou fora da cidade para observar, esperando
que a mesma fosse destruída, ele queria ver aquelas pessoas morrerem. Deus,
então, lhe dá abrigo e sombra o que faz se alegrar, e quando ele perde isso –
Jonas 4.6-8 – ele deseja novamente a morte. Deus questiona Jonas (verso 9), o
que muitas vezes acontece conosco, quantas vezes somos egoístas achando que
alguém não merece o que conquistou? Quantas vezes achamos que tal pessoa não
merece aquilo que ganhou, por que ela não é “crente”? Todos estão afastados de
Deis por causa do pecado – Romanos 3.23 – mas, todos têm direito a salvação –
Lucas 19.10.
Jonas não aceitava que os gentios – os não judeus – se
salvassem, porém, esqueceu que os israelitas negaram a Deus.
“Disse, pois, o
Senhor: Tens compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste
crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu. E não hei de Eu ter
compaixão da grande cidade de Nínive em que há mais de cento e vinte mil
pessoas que não sabem discernir entre a sua mão direita e a esquerda, e também
muito gado? – Jonas 4.10-11”.
Quantas vezes temos compaixão de coisas fúteis, e para com
pessoas que precisam ouvir da salvação, nós viramos às costas? Foi isso que Jonas fez, ele queria que a
cidade morresse. Cento e vinte mil almas deveria perecer na visão do profeta,
sem ter direito a salvação. Deus chama a atenção dele, “preferes que cento e vinte mil pessoas que não sabem o que é mau ou bom
morram, mas a aboboreira não podia morrer?”. Quem tem alma, uma pessoa ou
uma planta? Quantas vezes nós agimos assim, preferindo objetos e coisas sem
alma a pessoas que precisam de salvação? Não podemos ser como Jonas, devemos
nos arrepender dessas atitudes e pregar a salvação a todos, pois, todo ser
humano precisa e tem direito de se salvar, a única coisa que falta é alguém
para pregar.
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