Jó 15 – O Acusador quer destruir os filhos de Deus
Jó estava enfrentando muitas provações, e uma das mais
dolorosas e difíceis não era a doença que o acometera, mas sim as acusações que
os amigos faziam.
A inveja por outrora Jó ter sido um grande e respeitado
homem em sua cidade, agora se aflorava e se mostrava a cada palavra que os três
amigos dele proferiam. O intuito deles ao visitarem o amigo doente, era consolá-lo,
porém, o sentimento venenoso que nutriam em secreto foi proveitoso para que o
Diabo os usassem como meio para fazer Jó blasfemar contra Deus, tentando assim,
mostrar ao Criador que todos os homens eram corruptíveis.
Elifaz, acusa Jó de presunção, quando na verdade ele agia
com esse sentimento, assim como os fariseus na época de Jesus. “Que sabes tu, que nós não saibamos? Que
entendes, que não haja em nós?” Jó 15.9. Foi a pergunta que Elifaz fez a Jó,
ele queria descobrir o que Jó tinha de tão melhor que ele e os demais para
argumentar em sua defesa, ele queria saber o que diferenciava Jó dos demais. O
diferencial de Jó era que ele tinha intimidade com Deus. Jó buscava ao Senhor.
Muitas vezes ele fazia sacrifícios pedindo perdão pelos possíveis erros dos
filhos, procurava sempre se purificar e estar puro diante de Deus, buscava
conhecer o Senhor.
O que nos diferencia hoje das pessoas, até mesmos daqueles
que clamam ser cristãos, é a comunhão e intimidade com o Senhor. Quando
buscamos conhecer a Deus, entender Sua Palavra, ter mais intimidade, nos
aprofundar nos ensinos de Jesus, isso é o nosso diferencial. Não é simplesmente
dizer a alguém que se não aceitar a Cristo a pessoa irá para o inferno, mas
sim, mostrar as pessoas que Deus as ama e quer salvá-las!
Elifaz e os outros dois amigos de Jó, estavam discursando
sobre um deus tirano e mal, que só mandava o mal sobre as pessoas e causava
medo, o nosso Deus, é um Deus de amor! Um Deus que nos ama incompreensivelmente
a ponto de entregar Seu único Filho para morrer como um cordeiro em sacrifício para
expiar o pecado da humanidade. É esse Deus que temos que apresentar as pessoas,
um Deus que ama e quer ser amado, mas quer que esse amor seja porque a pessoa
quer se entregar a Ele, não forçado, mas ofertado verdadeiramente.
Deus não condena ninguém, Deus é juiz, mas o que condena
alguém são as atitudes. Quando um homem mata outro, não é o juiz que o condena,
o juiz fala a sentença, o que levou aquele homem a condenação foi o ato de
matar. Assim é o pecado, quem nos condena é o Acusador, que está sempre nos
rodeando com ofertas pecaminosas, dizendo que não há problema, que ninguém está
vendo, (Mas Deus vê), que ninguém descobrirá, e então, depois, o próprio
Acusador faz algo que aquela atitude “escondida” é revelada, e a condenação
vem. A condenação pela parte dos familiares, amigos, conhecidos, da sociedade,
e nesse momento o único a quem podemos recorrer é a Deus, que conhece o nosso
coração, e que se agirmos como muitos exemplos em Sua Palavra, como Eva, que
reconheceu ter sido enganada e se arrependeu, como Davi que ao ser chamado a
atenção pelo profeta, se arrependeu e reconheceu o erro, e tantos outros, Deus
nos perdoa e nos ajuda a enfrentar a “sentença da condenação” aqui na Terra. O
Senhor nos diz que se aceitarmos a Cristo como Senhor e Salvador, não
deixaremos de enfrentar as consequências do pecado na Terra, mas que ao nos
entregarmos a Cristo, a condenação à morte eterna já não existirá para aqueles
que verdadeiramente proclamarem que Jesus é o Senhor deles.
Deus é um juiz que nos perdoa e esquece nossas faltas, mas,
no dia do juízo final, Ele só dirá a sentença que nossos próprios atos
determinaram. Por isso o tempo é agora, Jesus está batendo à porta da sua vida
agora, Ele quer fazer parte da sua vida agora, caminhar contigo, chorar e se
alegrar com você, porque quando o dia do juízo chegar, não haverá mais tempo,
porque a sentença deverá ser cumprida. Você pode mudar essa sentença agora, o
Acusador pode ter muitas coisas para dizer contra nós nesse momento, porém, a
nossa vida com Deus pode nos libertar das acusações e da sentença que o Diabo
quer para a humanidade. Entregue-se a Deus agora e tenha a certeza de que quando o juízo final chegar, a sua sentença será de vida eterna ao lado de Jesus Cristo e Deus o Pai!
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